Entretenimento

Google divulga lista dos campeões de buscas em 2011


O Google fez uma lista com os nomes mais buscados no ano de 2011, o denominado Zeitgeist. Rebecca Black, a cantora que fez sucesso no YouTube este ano, é o termo mais buscado em 2011 na principal categoria, a fastest rising, que agrega nomes que não apareceram em 2010 e explodiram no ano seguinte.
As buscas pelo nome de Rebecca cresceram mais de 10.000%. Na segunda posição aparece o Google+, rede social da empresa lançada em julho. Ryan Dunn, morto em acidente de carro, fica em terceiro.
Casey Antonhy, que foi absolvida em julho após ter sido acusada de matar a filha, posiciona-se em quarto lugar, com crescimento de 2.680%. O jogo Battlefield 3 fica em quinto. Seguem na lista, respectivamente, iPhone 5, Adele, a usina de Fukushima, Steve Jobs e o iPad 2.
Os termos que mais caíram nas buscas foram MySpace, Hi5, Mebo, Nasza Klasa e Netlog, nesta sequência.
Os gadgets, o Kindle Fire, o iPhone 4S, o Sidekick 4G, o HP Touchpad e o Spb Shell 3D se destacaram.
E o Facebook lidera esta categoria no Brasil. Em seguida, estão classificados BBB11, do jogo de RPG Ddtank e as novelas "Rebelde" e "Insensato Coração", concursos 2011, o serviço de blogs Tumblr, Brasileirão 2011, Enem 2011 e "Cordel Encantado", nesta ordem

A confiabilidade da informação nas redes sociais

Desde que as novas mídias surgiram, muitos veículos tradicionais de comunicação adotaram o Twitter, o Facebook ou qualquer outra rede social com alguma visibilidade como fonte de informação.
Natural que seja desta forma, afinal as redes sociais podem ser tidas como uma conversa de bar ou uma reunião de condomínio. Esta é a visão de André Forastieri, jornalista fundador da editora Conrad e um dos participantes da palestra “A confiabilidade das redes sociais”, que aconteceu na Campus Party 2011, que contou também com a participação de Demi Getschko, um dos pais da internet no Brasil, a jornalista Ana Brambilia e o editor do caderno Link do Estadão, Alexandre Matias. O debate foi mediado por Gil Giardelli, coordenador do Centro de inovação e  criatividade da ESPM.


Conversa de boteco

Será que vale a pena replicar tudo que é dito nas redes sociais e até que ponto as informações obtidas nesses meios podem ser tomadas como verdade? A discussão inicial do debate girou em torno dessa questão.
Forastieri salientou que, antes de tomar as mídias sociais como veículos de informação, é preciso analisar o que é mídia e o que é jornalismo.
"O Jornalismo é uma fonte de informações onde há apuração, checagem, fontes. É necessária a precisão dos dados. Mídia é qualquer coisa. Uma camiseta, uma placa como a deste evento. Portanto mídias sociais equivalem a uma rave, uma quermesse. Ou uma reunião de condomínio.” afirmou.
Esta também é a visão de Demi Getschko “O ponto não é discutir a veracidade das informações, mas sim entender que esta mesma informação é transmitida por inúmeros capilares e mídias, formada por milhões de usuários que trazem, sem dúvida, dados valiosíssimos”

Separando o joio do trigo

Para tomar o Twitter ou o Facebook como fonte de informação é preciso, antes de tudo, apurar muito bem de onde os dados vêm. Um exemplo apresentado por Ana Brambilia foi o da apresentadora Ana Maria Braga.
Ela conta que famosos em geral tendem a seguir um padrão de comportamento no Twitter, como o de se comunicar exclusivamente com outras celebridades,  responder poucas perguntas de outros usuários e usar um determinado tipo de linguagem.
No caso do perfil de Ana Maria Braga, nenhum destes comportamentos era observado, nestes casos a confirmação oficial se fez necessária.
Outro caso citado foi o do meme (que é um comportamento viral nas redes, como um tipo de piada que vai se proliferando entre os usuários)  “Cala Boca Galvão”.
Na ocasião, um boato de que os criadores da série televisiva “Os Simpsons” colocariam o personagem Bart escrevendo a frase na lousa na famosa abertura da série. Obviamente o feito não se confirmou e posteriormente foi desmentido pela produtora Fox.

Após a palestra, o grupo debateu com o público presente. Os palestrantes conversaram sobre o fim do jornalismo como o conhecemos e a importância do nome do jornal versus a informação que é passada.



 
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